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Mostrando postagens de julho 30, 2017

Grupo apresenta mapa mais detalhado e vasto da distribuição da matéria escura no Universo

POR SALVADOR NOGUEIRA Um grupo internacional de cientistas, com participação brasileira, apresentou nesta quinta-feira (3) o mais preciso e detalhado mapa da distribuição da matéria escura pelo Universo. Publicados em uma série de artigos científicos pela colaboração Dark Energy Survey (DES), os resultados apoiam o principal modelo cosmológico desenvolvido pelos físicos para descrever a evolução do Universo desde o Big Bang, há cerca de 13,8 bilhões de anos, até hoje. De acordo com ele, do total de matéria e energia contidos no cosmos, apenas 4%, aproximadamente, são feitos das formas conhecidas de matéria — as partículas que formam todas as coisas visíveis, de galáxias a pulgas. Outros 26% seriam de um tipo diferente de matéria, cuja presença só pode ser detectada por sua influência gravitacional, e que os físicos chamam de matéria escura. E os 70% remanescentes seriam feitos da ainda mais misteriosa energia escura — uma força que, nas maiores escalas cósmicas, parece estar ag

Origem do gênero humano pode ter ocorrido por acaso

Reprodução de Homo erectus no Museu de História Natual de Viena, na Áustria. Associação entre mudanças ambientais e surgimento do gênero Homo é questionada Entre os estudiosos da vida, é comum a crença de que são necessários eventos em larga escala, tais como mudanças climáticas globais, para estimular o surgimento de espécies novas e diversificadas em grande quantidade. E sabe-se que um grande influxo de novas espécies animais, descrito como um “pulso” de novas espécies, pode ser visto nos registros de fósseis africanos entre 2,8 e 2,5 milhões de anos atrás - incluindo nosso próprio gênero Homo. Mas W. Andrew Barr, do Centro de Estudo Avançado da Paleobiologia Humana da Universidade George Washington, diz que suas pesquisas sugerem que esse evento pode ter ocorrido por acaso, independentemente de mudanças climáticas. O artigo relatando os resultados do estudo foi publicado no dia 31 de julho na revista científica Cambridge Core. Considera-se que, de forma geral, a ocorrência de

A corrida para revelar os segredos da antimatéria

Na sombra do Grande Colisor de Hádrons, seis equipes competem para responder a uma das questões existenciais mais profundas do Universo Em um hangar de teto alto no CERN, seis experimentos rivais estão na corrida para entender a natureza de um dos materiais mais elusivos do Universo. Eles ficam a poucos metros de distância um do outro. Em alguns lugares, estão literalmente em cima uns dos outros: o feixe metálico de um cruza com o de outro, como as escadas de um shopping, seu suporte de concreto de multi-toneladas ameaçadoramente pendurado sobre suas cabeças. “Estamos constantemente lembrando uns dos outros”, diz Michael Doser, físico que lidera o AEGIS, um experimento que está tentando ser o primeiro a descobrir como a antimatéria - rara imagem espelhada da matéria - responde à gravidade. Doser e seus competidores têm pouca escolha além de ficarem juntos. O CERN, o grande laboratório europeu de física de partículas próximo a Genebra, na Suíça, possui a única fonte do mundo de a

Raios luminosos e moradores apavorados: A maior operação militar brasileira para investigar discos voadores

Operação Prato investigou ovnis no Pará nos anos 1970 (ACERVO EDISON BOAVENTURA JUNIOR) André Bernardo Do Rio de Janeiro para a BBC Brasil Naquele 5 de dezembro de 1977, o capitão da Aeronáutica Uyrangê de Hollanda Lima estava ansioso. Afinal, ele tinha mais uma reunião com o brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, comandante do 1º Comando Aéreo Regional (Comar 1), de Belém. Pela primeira vez desde que começara a investigar a suposta aparição de discos voadores na região do Pará, o capitão Hollanda teria o que relatar aos seus superiores. Nas ocasiões anteriores, sempre que alguém lhe perguntava se tinha visto algo estranho, limitava-se a dizer: "Vi luzes. Nada mais". Daquela vez, porém, o capitão Hollanda e o sargento João Flávio Costa tinham avistado, poucos dias antes, um "troço enorme", de uns 100 metros de comprimento, sobrevoando o rio Guajará-Mirim. Distante 70 metros da embarcação onde estavam, o tal objeto, no formato de uma bola de futebol america

Garoto de 9 anos se candidata à vaga da Nasa de 'protetor da Terra' e recebe resposta

Carta de Jack à esquerda; resposta da Nasa à direita (Foto: Nasa/Divulgação) Uma carta recebida na caixa postal da Agência Espacial Americana (Nasa) surpreendeu a equipe e inicia com a seguinte frase: "Meu nome é Jack Davis e eu gostaria de me candidatar para o trabalho de protetor planetário". Jack é um menino de 9 anos e escreveu para concorrer a uma vaga anunciada pela agência em julho -- os especialistas e astrônomos buscam um colega que saiba como evitar a entrada de pequenos micróbios de outros planetas na Terra e vice-versa. Como em todo bom currículo, Jack passa a descrever suas habilidades e "vender seu peixe": "Eu posso ter nove anos, mas acho que estaria apto para o trabalho. Uma das razões é que minha irmã diz que eu sou um alien. Eu assisti quase todos os filmes de espaço e aliens que pude ver. Eu também assisti à série "Agentes da S.H.I.E.L.D." e espero ver o filme "Homens de Preto". Eu sou ótimo em jogos de videogame. Eu

Uma só tempestade de inverno forçou esse lagarto a evoluir praticamente do dia pra noite

Normalmente, pensamos na evolução como um processo agonizantemente gradual, mas há ocasiões em que a natureza obriga as espécies a se moverem num ritmo mais rápido. Ao estudar uma população de lagartos antes e depois de uma friagem particularmente extrema, cientistas documentaram a evolução em movimento rápido, em que os répteis sobreviventes – depois de apenas uma única tempestade de inverno – ficaram semelhantes a seus primos adaptados ao frio. A sugestão de que os animais evoluem rapidamente em resposta ao clima severo não é uma ideia nova. Em 1898, por exemplo, o biólogo Hermon Bumpus descobriu que o tamanho dos pardais domésticos mudou em Rhode Island após uma tempestade de neve excepcionalmente severa. Aquilo foi anunciado como um maravilhoso exemplo de evolução em ação, mas casos como esse são surpreendentemente raros na literatura científica. Uma nova pesquisa da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign está ajudando a preencher essa lacuna de dados, oferecendo evidên

Um novo sistema enorme de tempestades acabou de aparecer sobre Netuno

Não se assuste, mas um sistema de tempestades brilhantes com três quartos da largura do nosso planeta emergiu sobre o equador de Netuno, numa região onde nenhuma nuvem brilhante havia sido testemunhada antes. A observação “extremamente surpreendente” foi feita pelos astrônomos Ned Molter e Imke de Pater, da Universidade da Califórnia em Berkeley, durante um teste observando Netuno no crepúsculo, no Observatório W.M. Keck, em Maunakea, no Havaí. A tempestade, que se estende por cerca de nove mil quilômetros, parece ter sido”muito mais brilhante” entre 26 de junho e 2 de julho, de acordo com um comunicado de imprensa divulgado pelo Keck nesta semana. “Historicamente, nuvens muito brilhantes foram ocasionalmente vistas em Netuno, mas geralmente em latitudes mais próximas dos pólos, cerca de 15 a 60 graus ao norte ou ao sul”, disse Pater em um comunicado. “Nunca antes uma nuvem foi vista tão perto do equador ou tão brilhante.” Um gigante de gelo distante que só foi visitado por uma

A surpreendente descoberta sobre o núcleo do Sol que intriga cientistas

Descoberta foi baseada em dados fornecidos pela sonda SoHo, projeto da NASA em parceria com a Agência Espacial Europeia (NASA) O núcleo do Sol gira quase quatro vezes mais rápido do que a superfície da estrela. A descoberta, publicada na revista Astronomy and Astrophysics, surpreendeu os cientistas. A ideia de que o núcleo solar pudesse girar mais rápido do que sua superfície era motivo de especulação há mais de duas décadas, mas o fenômeno nunca tinha sido de fato medido. "A explicação mais plausível é que a rotação do núcleo seja um resquício do período em que o Sol se formou, há cerca de 4,6 bilhões de anos", afirma Roger Ulrich, professor emérito da Universidade da Califórnia em Los Angeles e um dos autores do estudo. "É muito emocionante pensar que descobrimos uma relíquia da formação do Sol", acrescenta o cientista, que estuda o interior do astro há mais de 40 anos. Quando o Sol nasceu A rotação do núcleo solar pode dar pistas sobre o processo d

Sondas Voyager completam 40 anos rumando às estrelas

Se a vida começa mesmo aos 40, as históricas sondas Voyager estão para entrar na melhor fase de suas vidas: partindo definitivamente rumo às estrelas. [Imagem: NASA] Naves que inspiram As naves espaciais mais distantes e de maior longevidade já fabricadas pela humanidade, as Voyagers 1 e 2, completam 40 anos de operação e exploração neste mês de agosto e em setembro. Apesar de sua grande distância, elas continuam a se comunicar diariamente com a NASA, ainda examinando a nossa fronteira final - os pontos mais distantes do espaço já estudados pelo homem. Cada uma das sondas carrega um disco dourado com registros de sons, imagens e mensagens da Terra. Como elas teoricamente poderão durar bilhões de anos no espaço, essas cápsulas circulares do tempo poderão um dia ser um dos únicos vestígios da civilização humana. Esta é uma das razões pelas quais a história das Voyagers influenciou não apenas gerações de cientistas e engenheiros, mas também a cultura da Terra, incluindo filmes,

Atmosfera parecida com a da Terra poderá não sobreviver na órbita de Proxima b

Na sua órbita, o exoplaneta Proxima b não consegue, provavelmente, sustentar uma atmosfera parecida com a da Terra. Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA/Mary Pat Hrybyk-Keith Proxima b, um planeta do tamanho da Terra fora do nosso Sistema Solar, situado na zona habitável da sua estrela, pode não ser capaz de "agarrar" a sua atmosfera, deixando a superfície exposta à nociva radiação estelar e reduzindo o seu potencial de habitabilidade. A apenas 4 anos-luz de distância, Proxima b é o nosso vizinho extrassolar mais próximo. No entanto, devido ao facto de que não pode ser visto a passar em frente da sua estrela-mãe, a atmosfera do exoplaneta não pode ser estudada recorrendo aos métodos habituais. Em vez disso, os cientistas apoiam-se em modelos para entender se o exoplaneta é habitável. Um desses modelos de computador considerou o que aconteceria se a Terra orbitasse Proxima Centauri, a nossa vizinha estelar mais próxima e a estrela hospedeira de Proxima b, na

Hubble detecta exoplaneta com brilhante atmosfera de água

Esta ilustração mostra o Júpiter quente WASP-121b, que forneceu as melhores evidências, até agora, da presença de uma estratosfera num exoplaneta. Crédito: Engine House VFX, At-Bristol Science Centre, Universidade de Exeter Os cientistas descobriram as evidências mais fortes, até agora, da existência de uma estratosfera num planeta para lá do nosso Sistema Solar, ou exoplaneta. A estratosfera é uma camada da atmosfera na qual a temperatura aumenta com altitudes mais elevadas. "Este resultado é emocionante porque mostra que uma característica comum da maioria das atmosferas no nosso Sistema Solar - uma estratosfera quente - também pode ser encontrada em atmosferas exoplanetárias," comenta Mark Marley, coautor do estudo baseado no Centro de Pesquisa Ames da NASA em Silicon Valley, no estado norte-americano da Califórnia. "Agora podemos comparar processos em atmosferas exoplanetárias com os mesmos processos que ocorrem sob diferentes condições no nosso próprio Sistema

Arqueólogos descobrem ruínas de cidade do Império Romano na França

Arqueólogo trabalha na escavação de um mosaico perto de Vienne, no sudoeste da França; os cientistas encontraram um bairro inteiro com luxuosas residências e vastos espaços públicos do século 1. Foto: Jean-Philippe Ksiazek/AFP Perto de Vienne, no sudoeste francês, os cientistas encontraram um bairro inteiro com luxuosas residências e vastos espaços públicos do século 1 em bom estado de conservação Fábio de Castro, O Estado de S.Paulo Nos subúrbios de Vienne, no sudeste da França, cientistas encontraram um bairro inteiro da época em que a cidade fazia parte do Império Romano, com luxuosas residências e vastos espaços públicos bem conservados. A descoberta foi anunciada ontem pelos arqueólogos franceses responsáveis pela escavação, sob a liderança de Benjamin Clément, da Universidade de Lyon. "Trata-se sem dúvida da descoberta mais excepcional do período romano nos últimos 40 ou 50 anos. Tivemos uma sorte extraordinária", disse Clément à AFP. Segundo ele, o bairro, aba

Tripulante de ovni avistado em São Paulo (1963)

Desenho do objeto feito pelo senhor Celso Pompeu. Conheça um caso clássico de avistamento de 3º Grau ocorrido em São Paulo - SP, em 20 de outubro de 1963, com Celso Pompeu. Observe que a nave avistada em São Paulo se assemelha em aparência as naves avistadas por George Adamski e pelo suposto disco voador alemão intitulado Haenebu. FONTE: Enigmas e Mistérios

Série Relatos Extraterrestres

Em 1975, um dos principais ufólogos em atividade no período, o norte-americano J. Allen Hynek, esteve no Brasil para participar do I Simpósio Internacional de Ufologia. Hynek era considerado uma das maiores autoridades mundiais no assunto. Doutor em Astrofísica, diretor do Departamento de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Northwestern e assessor do governo norte-americano para assuntos relacionados ao fenômeno OVNI entre 1948 e 1969, Hynek era visto como alguém que estudava o fenômeno do ponto de vista estritamente científico. No Brasil, um dos maiores defensores da investigação do fenômeno era o General Alfredo Moacyr Uchoa. Por intermédio de Uchoa, Hynek fez um pronunciamento na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados em 10 de setembro de 1975. Na imagem, Ofício nº 159 enviado pelo deputado Brígido Tinoco ao General Uchoa, 5 de junho de 1975. Fundo Objeto Voador Não Identificado. BR_DFANBSB_ARX_0_0_155_p004_0042. Para consultar o acervo do Arquivo Nac