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Mostrando postagens de janeiro 8, 2017

No fim das contas, somos mesmo feitos de poeira estelar

Com bastante frequência, nossos corpos podem parecer casulos de ansiedade e pavor existencial. Mas coragem! Uma nova pesquisa confirma o que popularizadores da ciência como Carl Sagan disseram esse tempo todo: os humanos realmente são feitos de poeira estelar — e temos mapas para provar isso. Na maior empreitada do tipo, um grupo de astrônomos da Sloan Digital Sky Survey, no estado do Novo México, usou o espectógrafo APOGEE (Apache Point Observatory Galactic Evolution Experiment) para analisar a composição de 150 mil estrelas na Via Láctea. A equipe catalogou a quantidade de elementos “CHNOPS” (carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e exofre) em cada um dos astros e mapeou a presença desses “blocos fundamentais da vida” na galáxia. Dana Berry/SkyWorks Digital Inc.; SDSS collaboration) Os pesquisadores descobriram que o centro da Via Láctea era o espaço com maior abundância de elementos CHNOPS. Mas talvez o aspecto que mais valide a pesquisa seja que esses elementos

Estrelas mais distantes da Via Láctea podem ter sido "roubadas" de outra galáxia

Nesta imagem gerada por computador, a oval vermelha marca o disco da nossa Galáxia e o ponto vermelho mostra a localização da anã de Sagitário. O círculo amarelo representa as estrelas que foram arrancadas da anã e atiradas para o espaço. Cinco da 11 estrelas mais distantes conhecidas na nossa Galáxia foram provavelmente "roubadas" desta maneira. Crédito: Marion Dierickx/CfA As 11 estrelas mais distantes conhecidas da nossa Galáxia estão localizadas a cerca de 300.000 anos-luz da Terra, bem para lá do disco espiral da Via Láctea. Uma nova pesquisa feita por astrônomos de Harvard mostra que metade dessas estrelas podem ter sido arrancadas de outra galáxia: a anã de Sagitário. Além disso, são membros de um longo fluxo estelar que se estende um milhão de anos-luz no espaço, ou 10 vezes o diâmetro da nossa Galáxia. "Os fluxos de estrelas que foram mapeados até agora são como riachos em comparação com o rio gigante de estrelas que prevemos observar eventualmente,"

A Lua é mais antiga do que os cientistas pensavam

O astronauta da Apollo 14, Alan Shepard. Um novo estudo determinou a idade da Lua através da análise de minerais trazido para a Terra pela missão de 1971. Crédito: NASA Uma equipe liderada pela UCLA (Universidade da Califórnia, em Los Angeles), EUA, relata que a Lua tem pelo menos 4,51 mil milhões de anos e é 40 a 140 milhões de anos mais velha do que os cientistas pensavam anteriormente. Os resultados - baseados numa análise de minerais da Lua chamados zircões que foram trazidos para a Terra pela missão Apollo 14 em 1971 - foram publicados no dia 11 de janeiro na revista Science Advances. A idade da Lua tem sido um tema muito debatido, embora os cientistas tenham tentado resolver a questão ao longo de muitos anos e usando uma ampla gama de técnicas científicas. "Finalmente definimos uma idade mínima para a Lua; já estava na hora de sabermos a sua idade e agora sabemos," comenta Mélanie Barboni, a autora principal do estudo e geoquímica do Departamento de Ciências d

Telescópio vai procurar alvos para missão interplanetária

O primeiro plano desta imagem mostra o VLT, no Observatório do Paranal no Chile, enquanto o fundo inclui a estrela brilhante Alfa Centauro, o sistema estelar mais próximo da Terra.[Imagem: Y. Beletsky (LCO)/ESO] Encontrar e visitar O Observatório Europeu do Sul (ESO) assinou um acordo com a Breakthrough Initiatives para adaptar os instrumentos do maior telescópio do mundo, o VLT, instalado no Chile, para torná-lo capaz de procurar planetas no nosso sistema estelar vizinho, Alfa Centauro. Esses exoplanetas deverão se tornar alvos para futuros lançamentos das sondas espaciais miniaturas pelo Projeto Starshot. Estimativas iniciais indicam que essas nanonaves espaciais podem chegar a Alfa Centauro em apenas 20 anos. Missão interestelar O acordo aporta recursos para que o instrumento VISIR (VLT Imager and Spectrometer for mid-InfraRed), montado no VLT, possa ser modificado de modo a aumentar significativamente a sua capacidade de procurar potenciais planetas habitáveis em torno

O Caso Kelly

Ilustração site http://www.new-age-gamer.com/ Na ampla casuística ufológica, não é incomum encontrar contatos onde as testemunhas reajam de forma violenta, sem que realmente exista uma agressão prévia. O cinema do gênero está repleto de situações de confronto com seres extraterrestres. Assim evidenciando nossa xenofobia ao desconhecido. Normalmente, para o ser humano, o que não pode ser assimilado e compreendido deve ser destruído. Sendo assim, chega a ser compreensível encontrar situações onde a reação das testemunhas acaba sendo drástica e violenta. Um bom exemplo disso é o Caso Kelly, ocorrido na madrugada entre os dias 21 e 22 de agosto de 1965, em Kelly, um pequeno vilarejo próximo a Hopkinsville, estado de Kentucky (EUA). Todos os protagonistas desse caso fazem parte da família Sutton. Aproximadamente às 19:00 horas do dia 21 de agosto, Billy Ray Taylor saiu da casa para ir pegar água no quintal, onde havia um poço. Enquanto estava recolhendo a água, um objeto prateado, q

Estes macacos ficaram bem tristes com a “morte” de seu amiguinho robô

A série Spy in the Wild, da BBC One, coloca animais robôs como “espiões” na natureza, ao lado de seus semelhantes de verdade, para ver como a vida realmente é no mundo selvagem. Os seres animatrônicos podem parecer um pouco assustadores com seus olhos que na verdade são câmeras, mas, frequentemente, os animais os recebem como se fossem dos seus. Às vezes, o relacionamento pode ficar emocional, como quando esses macacos langures ficaram de luto por um macaco-robô espião que caiu ao chão e “morreu”. Você pode ver como se desenvolve a ligação entre os macacos langures de verdade e o macaco-robô no vídeo abaixo. Inicialmente, eles ficam curiosos sobre o forasteiro, que não se mexe. Então, o incluem em seu bando. Até que, enfim, o robô cai do galho da árvore, e os macacos ficam lamentando por ele como se seus próprios filhotes tivessem morrido. É, tipo, muito triste. FONTE: GIZMODO BRASIL

Babuínos conseguem falar: ‘a, e, i, o, u’. Ou quase isso

Os babuínos possuem uma língua e laringe que permite a reprodução de sonos muito parecidos às vogais humanas (iStock) Pesquisadores franceses fizeram uma análise acústica das vocalizações de 15 babuínos da Guiné Os babuínos fazem sons similares às vogais utilizadas por humanos, afirmaram pesquisadores franceses nesta quarta-feira. A semelhança com a fala humana sugere que alguns macacos tiveram a capacidade física para a linguagem por milhões de anos – apesar dos cientistas considerarem que a fala é bem mais recente do que isso. Os resultados, publicados na revista científica PLOS ONE, acrescentam uma nova dimensão ao longo debate sobre como a linguagem começou e evoluiu, ao mostrar que os babuínos possuem uma língua e laringe que lhes permite fazer uma série de sons parecidos com as vogais. “Esta é a primeira vez que mostramos isso em um primata não humano”, disse o coautor Joel Fagot, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França, à AFP. “Isso sugere

Hubble - Os Segredos do Universo (2017)

Por mais de 25 anos, o telescópio Hubble revelou segredos impressionantes sobre o universo. Suas observações nos contaram sobre a criação das estrelas e planetas, a glória das supernovas, a formação de enormes buracos negros e mudaram para sempre o que sabemos sobre a realidade. Nesta versão atualizada de Hubble: Os Segredos do Universo, revelamos algumas das últimas observações do Hubble: exoplanetas, jatos astrofísicos e a nebulosa bolha. Mas o Hubble está quase no final de sua missão. Em outubro de 2018 a NASA lançará o telescópio James Webb, um enorme observatório que usa raios infravermelhos em vez de segmentos primários de raios ópticos e ultravioleta. Juntos, os dois telescópios nos levarão mais longe do que já viajamos. FONTE: Canal Youtube Total Play - Documentários HD

Apresentada hipótese para explicar vídeo de UFO do Chile

Especialistas em aeronáutica apontam que um voo comercial pode ser a explicação do caso Fórum de discussão científica e cética aponta que dois voos comerciais podem ter sido responsáveis pelo caso Mick West é administrador do fórum Metalbank e apresentou uma teoria para explicar o caso do vídeo feito por um helicóptero da Marinha Chilena. Com base no vídeo divulgado pelo Centro de Estudos de Fenômenos Aeroespaciais e Anômalos (CEFAA), órgão oficial de pesquisa ufológica da Força Aérea Chilena (FACh), West realizou uma série de análises e chegou à conclusão de que dois voos comerciais, IB6830, um Airbus A340 de quatro motores, e LA 330, um Airbus A320 com duas turbinas, poderiam explicar o objeto visto no vídeo. O administrador afirma que o LA330, no momento da filmagem, subindo a 6.000 m e se afastando do helicóptero, seria inicialmente o melhor candidato. Porém, Mick West aponta depois que uma análise 3D mostra o IB6830 como um melhor candidato. Esse voo decolou antes e estava

A ‘Estrela da Morte’ de Saturno está incrível nesta foto tirada pela sonda Cassini

Esta é facilmente uma das melhores fotos já tiradas da Mimas, uma das luas de Saturno. A imagem revela as características de sua superfície e as sombras em sua cratera icônica. A sonda espacial Cassini capturou a imagem no dia 22 de outubro de 2016 a uma distância de 185.000 quilômetros. Cada pixel representa um quilômetro. A Mimas tem apenas 397,2 quilômetros de diâmetro e é o menor corpo no nosso sistema solar a ter um formato arredondado, resultado de sua própria gravidade. Os menores satélites do nosso sistema solar, como Hiperião e Phoebe, são irregulares e se parecem com batatas. A Mimas sempre é lembrada pela grande cratera causada por um impacto. Batizada em homenagem ao descobridor da lua, William Herschel, o buraco tem 130 quilômetros de diâmetro, abrangendo quase um terço do diâmetro do satélite. A parede da cratera possui 5 quilômetros de altura em alguns pontos e a profundidade chega a 10 quilômetros. O pico de Herschel é quase tão alto quanto o Monte Everest. O imp

Desenvolvimento do foguete mais poderoso da NASA acaba de alcançar marco importante

A NASA espera lançar no fim de 2018 o seu Space Launch System (SLS) — um poderoso foguete da próxima geração capaz de exercer empuxo de 907 toneladas. Os engenheiros da agência terminaram a construção de uma plataforma suficientemente robusta para testar o seu enorme tanque de combustível. Um marco importante para o projeto e mais um passo em direção à viagem de humanos para Marte. A construção na plataforma de teste 4693 começou em maio de 2014 e foi concluída em dezembro de 2016. A estrutura tem 67 metros de altura e está localizada no Centro de Voos Espaciais Marshall, em Huntsville, Alabama. Para comemorar o fim da importante fase de construção, a NASA lançou um timelapse de 60 segundos, mostrando a plataforma durante sua construção. Os engenheiros agora estão instalando o equipamento necessário para testar o maior tanque de combustível do foguete, incluindo cabos, tubos, válvulas, sistemas de controle, câmeras, iluminação e equipamentos de teste especificamente desenvolvid

Documentários ufológicos Discovery Channel

FONTE: Canal Youtube Vitor Vicente

Céu da Semana - 09/01 a 15/01/2017 - O céu do Outono

Todas as semanas, Gustavo Rojas, do Laboratório Aberto de Interatividade (LAbI) da UFSCar, apresenta dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos. Continuando com a série sobre o céu nas estações do ano, nesse episódio: o céu do outono. FONTE: UNIVESP TV

Esta é provavelmente a melhor explicação para aquela “megaestrutura alienígena”

Um novo estudo da Universidade Columbia sugere que a estrela de Tabby – aquele objeto celeste que poderia abrigar uma megaestrutura alienígena – está agindo de forma estranha porque recentemente aniquilou um planeta inteiro, e os destroços desse planeta estão produzindo estanhos efeitos luminosos. Essa é provavelmente a melhor teoria até agora. Não são aliens, no final das contas. Pelo menos essa é a conclusão obtida por um trio de astrônomos do Departamento de Física e Astronomia da Universidade Columbia. Os cientistas dizem que a estrela de Tabby e suas as variações bizarras e dramáticas de luz – as emissões de luminosidade às vezes cai até 22% – provavelmente são resultado de uma colisão celeste envolvendo a estrela e um dos seus planetas. O estudo, de autoria de Brian Metzger, Ken Shen, e Nicholas Stone, está passando pela avaliação de outros especialistas no periódico astrofísico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. A KIC 8462852, mais conhecida como estrela d

Em 1999, David Bowie discutia e imaginava o futuro da internet

Por: Matt Novak Em 1999, David Bowie concedeu uma entrevista para Jeremy Paxman na BBC. Bowie explica que se fosse uma criança nos anos 1990, não teria se tornando um pop star. Em vez disso, ele provavelmente teria se tornado um obcecado em internet. Por quê? Bowie diz que era ali que as coisas potencialmente interessantes – coisas caóticas, niilistas e realmente rebeldes – estavam acontecendo. Mas o entrevistador, Paxman, não ficou convencido. Bowie teve uma discussão com o jornalista, que em um ponto diz que as previsões feitas sobre o futuro da internet eram um “enorme exagero”. Bowie responde com um pouco de sarcasmo lembrando que as pessoas duvidavam que coisas como o telefone iriam mudar o mundo. “Não acho que tenhamos visto sequer a ponta do iceberg. Acho que o potencial do que a internet irá fazer para a sociedade, tanto para o bem quanto para o mal, é inimaginável”, explicou Bowie à BBC. “Eu acho que na verdade estamos à beira de algo alucinante e terrível.” Você pod

O buraco negro da Via Láctea está "cuspindo" bolas de tamanho planetário

Ilustração retrata uma coleção de objetos de massa planetária "cuspidos" do Centro Galáctico a velocidades na ordem dos 10.000 km/s. Estas bolas cósmicas formaram-se a partir de fragmentos de uma estrela que foi destruída pelo buraco negro supermassivo da Galáxia. Crédito: Mark A. Garlick/CfA A cada poucos milhares de anos, uma estrela azarada vagueia demasiado perto do buraco negro no centro da Via Láctea. A poderosa gravidade do buraco negro rasga a estrela, chicoteando uma longa corrente de gás para fora. Isto podia ser o fim da história, mas não é. Uma nova investigação mostra que não só o gás se pode reunir em objetos de tamanho planetário, como esses objetos são então lançados por toda a Galáxia num jogo cósmico de arremesso. "Uma única estrela despedaçada pode formar centenas destes objetos de massa planetária. Nós perguntamo-nos: para onde é que vão? Quão perto chegam eles de nós? Desenvolvemos um software para responder a estas questões," afirma Eden

Cientistas aproximam-se da verdadeira massa da Via Láctea, calculando o que sabem, o que sabem parcialmente e o que ainda está incerto

Ilustração que mostra a estrutura da Via Láctea, incluindo a localização dos braços espirais e outros componentes como o bojo. Crédito: NASA/JPL-Caltech/ESO/R. Hurt É um problema de complexidade galáctica, mas investigadores estão mais perto de medir, com precisão, a massa da Via Láctea. Na última de uma série de artigos que poderão ter implicações mais amplas para o campo da astronomia, a astrofísica Gwendolyn Eadie, da Universidade de McMaster, trabalhando com o seu supervisor de doutoramento William Harris e com um estatístico da Queen's University, Aaron Springford, refinou o próprio método de Eadie e Harris para medir a massa da Galáxia que abriga o nosso Sistema Solar. A resposta curta, usando o método refinado, é entre 4,0x10^11 e 5,8x10^11 massas solares. Em termos mais simples, é a massa do nosso Sol multiplicada por 400 a 580 bilhões. O Sol, para que conste, tem uma massa de 2x10^30 kg, ou 330.000 vezes a massa da Terra. Esta estimativa da massa Galáctica inclui m

Hubble detecta "exocometas" mergulhando numa estrela jovem

Esta ilustração mostra vários cometas viajando por um vasto disco protoplanetário de gás e poeira e a seguir em direção à jovem estrela central. Estes cometas "kamikaze" vão, eventualmente, mergulhar na estrela e vaporizar-se. Os cometas são demasiado pequenos para serem fotografados, mas as suas "impressões digitais" espectrais e gasosas na luz da estrela foram detetadas pelo Telescópio Espacial Hubble. A influência gravitacional de um suspeito planeta com o tamanho de Júpiter, no plano da frente, poderá ter catapultado os cometas para a estrela. Esta estrela, de nome HD 172555, representa o terceiro sistema extrassolar onde os astrônomos já detetaram cometas "condenados" e instáveis. A estrela encontra-se a 95 anos-luz da Terra. Crédito: NASA, ESA, A. Feild e G. Bacon (STScI) Previsão meteorológica interestelar para uma estrela próxima: chuva de cometas! O Telescópio Espacial Hubble da NASA descobriu cometas que mergulham na estrela HD 172555, que te