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Brasileiros ajudam a quebrar recorde de transmissão de dados



Acelerador de dados

Pesquisadores brasileiros ajudaram a bater um recorde mundial que ajudará a melhorar distribuição dos dados obtidos pelo acelerador de partículas LHC.

A equipe conseguiu uma taxa de transmissão de dados de 1.400 gigabits (1,4 terabits) por segundo. Na edição anterior da Supercomputing Conference, a taxa máxima obtida ficou em pouco mais de 750 gigabits.

"Vale destacar que falamos de taxa de transmissão sustentada (que conseguimos manter estável), e não de taxa de pico, que no nosso caso alcançou 1,5 terabits por segundo," disse Alaelson Jatobá, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), um dos integrantes do grupo.

Em condições experimentais, ainda sem robustez para dar suporte a aplicações reais, o recorde mundial de transmissão de dados por fibras ópticas foi batido no ano passado, com 255 terabits por segundo.

Dados físicos

O professor Darli Mello, também membro da equipe, explica que empresas e instituições de pesquisa apresentam na conferência o que há de mais avançado em supercomputação, transmissão e processamento de dados.

"O evento conta há alguns anos com a participação da comunidade internacional de física de altas energias, que está envolvida em complexos experimentos sobre as propriedades fundamentais da matéria, realizados em gigantescos aceleradores de partículas. Cada experimento gera uma infinidade de dados que são processados e interpretados por cientistas espalhados ao redor do mundo," disse Mello.

O mais conhecido experimento de física de partículas é o LHC, o Grande Colisor de Hádrons, instalado pela Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern) na fronteira da França com a Suíça, que deverá reabrir neste ano com uma potência inédita depois de uma reforma de dois anos.

O Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) lidera uma rede internacional de físicos de alta energia que apoia o programa do Cern há 20 anos. Do Brasil, participam pesquisadores da Unicamp, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da Padtec e da Rede ANSP, a chamada "internet acadêmica".

Rede definida por software

A equipe brasileira usou o conceito de Rede Definida por Software (SDN, em inglês), que inclui uma inteligência centralizada - um software - coordenando os diversos elementos da rede.

O experimento contou com equipamentos da Padtec, empresa instalada em Campinas que tem vários profissionais egressos da Unicamp e mantém intensa atividade de pesquisa conjunta com a instituição.

"Desde 2012, a Padtec fornece a infraestrutura óptica (backbone), que é a espinha dorsal da rede, para esta demonstração. Desenvolvemos na FEEC, em colaboração com a Unesp e o Caltech, uma ferramenta para integrar os equipamentos da empresa ao controlador SDN," contou Mello.

FONTE: SITE INOVAÇÃO TECNOLOGICA

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