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Encontrar sinais de vida extraterrestre em exoplanetas é como encontrar pizza no dormitório de alunos universitários


A esquerda, um ‘falso positivo'; à direita um ‘verdadeiro positivo’. Imagem: NASA

Até desenvolvermos a tecnologia de dobra espacial, a procura pela vida em outros planetas além do nosso sistema solar será feita daqui da Terra. Ainda bem: A espaçonave Terra é obviamente a melhor nave, e daqui podemos determinar muita coisa sobre o número crescente de exoplanetas que encontramos com o telescópio Kepler. Através de certos princípios, tais como as distâncias orbitais dos planetas e seus tamanhos, são – embora de forma imperfeita – possuímos formas de avaliar alguns planetas.
Uma outra forma é olhar a composição atmosférica de um planeta. Se você está procurando por vida, é senso comum que se deva procurar por aquilo que a vida necessita e produza – o oxigênio na atmosfera da Terra é originário da vida das plantas, assim ele está na atmosfera por todos os cantos. Outras moléculas, tais como a do metano ou a poluição industrial, também têm sido propostos como possíveis indicadores de vida, vindo de, por exemplo, flatulência de animais e nossas fábricas, respectivamente.
Astrônomos são capazes de olhar às moléculas nas atmosferas dos exoplanetas a partir da Terra, simplesmente analisando a luz da estrela que passa através da atmosfera de um planeta, à medida que ele transita entre a estrela e a Terra.
O problema é que encontrar um desses gases pode ser enganador, levando a um falso positivo. Enviar uma sonda a centenas e centenas de anos-luz de distância, somente para descobrir se a atmosfera é feita toda de ozônio (O3), sem O2, ou se é simplesmente metano dos vulcões, enquanto o planeta é incapaz de abrigar a vida, seria além de desapontante.
Assim, os pesquisadores do Laboratório Planetário Virtual do Instituto de Astrobiologia da NASA têm executado várias simulações, lidando com as atmosferas, para descobrirem como se pareceria a atmosfera um planeta habitável.
“Tentamos bastante fabricar sinais de falso positivo para a vida, e encontramos alguns, mas somente para o oxigênio, o ozônio e o metano, por si próprios“, disse Shawn Domagal-Goldman, do Centro de Voo Espacial Goddard, da NASA, um dos autores chefe do trabalho que foi publicado no Astrophysical Journal. “Porém, nossa pesquisa reforça o argumento de que o metano e o oxigênio juntos, ou o metano e o ozônio juntos, ainda constituem uma assinatura forte de vida“, disse ele.

sto é porque o oxigênio e o metano não se gostam. Uma atmosfera carregada com um desses gases deve ter seu suprimento do outro continuamente recarregado, e a forma mais confiável disso acontecer na Terra é através de mecanismos de vida. Assim, se ela tiver metano E oxigênio, as chances são muito melhores de que o planeta abriga algo que respira e que produza gases de flatulência.
“É como alunos universitários e pizza“, Domagal-Goldman disse, expressando esta grandiosa metáfora: “Se você ver pizza num dormitório e também há alunos universitários naquele dormitório, as chances são de que a pizza foi recém entregue, porque os alunos irão rapidamente comê-la. O mesmo ocorre como o metano e o oxigênio.“
Há muitos variáveis neste modelo para serem trabalhadas, não somente nos planetas, mas também nas estrelas que os planetas orbitam. O oxigênio e o ozônio podem ser produzidos quando a luz ultravioleta quebra o dióxido de carbono, assim os tipos e proporções de luz vinda da estrela irá impactar naquilo que é visto durante o trânsito do exoplaneta (entre a Terra e a estrela em questão).
“Se há mais luz ultravioleta atingindo a atmosfera, ela irá impulsionar estas reações fotoquímicas mais eficientemente“, disse Domagal-Goldman. “Para confirmar que a vida esteja produzindo oxigênio e ozônio, você precisa expandir a gama do seu comprimento de onda para incluir as características de absorção do metano. Idealmente, você também mediria outros gases, tais como o dióxido de carbono e o monóxido de carbono [uma molécula com um átomo de carbono e um átomo e oxigênio]. Assim estamos pensando cuidadosamente a respeito das questões que poderiam nos iludir com um sinal falso positivo, e as boas novas é que através de sua identificação, podemos criar um bom caminho para evitar as questões que um falso positivo poderiam causar.”

FONTE: http://motherboard.vice.com/ via Ovni Hoje


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