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Especialistas indicam que missão tripulada a Marte será possível nos anos 2030



Enviar humanos para Marte até o ano de 2030 é algo perfeitamente viável. Pelo menos é o que um grupo de especialistas no assunto acredita.

A conclusão foi alcançada por um grupo de mais de 60 indivíduos que representavam órgãos do governo estadunidense, indústria, universidades e outras organizações, mas, segundo eles, só acontecerá se algumas mudanças forem feitas daqui para lá. Segundo eles, uma missão tripulada para Marte será possível, principalmente, se a NASA, a agência espacial norte-americana, conseguir recuperar seu orçamento e houver cooperação internacional aliada a investimentos do setor privado.

"Há um consenso entre toda a comunidade espacial de que uma missão tripulada ao Planeta Vermelho deve ser prioridade nos próximos anos", disse Chris Carberry, diretor executivo da Explore Mars Inc., uma das organizações responsáveis pelo encontro com a American Astronautical Society (AAS), ao Mashable.

"Para torná-la viável e acessível, primeiro é necessário ter um orçamento sustentável", disse Carberry. "Você precisa de um orçamento consistente, que você pode prever, monitorar ano a ano, e que não seja cancelado repentinamente".

Problemas de orçamento

Enquanto Carberry afirma ser possível lançar uma missão espacial tripulada a Marte até 2030, uma dessas liderada pela NASA provavelmente jamais aconteça devido às restrições de orçamento impostas à agência.

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"Não estamos tão longe do que precisamos", garantiu Carberry. "Nós só precisamos voltar para um orçamento razoável, o que não ocorrerá no momento".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cortou cerca de US$ 17,7 bilhões do orçamento da NASA para o ano de 2013. "O orçamento da NASA está sendo dividido entre inúmeras missões, diretorias e centros e, a não ser que haja uma reestruturação GIGANTESCA, será difícil realizar uma missão liderada pela agência a Marte", garantiu Carberry por e-mail.

Daqui até 2030

Os planos do grupo da AAS dependem, em parte, da disponibilidade do foguete de lançamento da NASA Space Launch System e de uma cápsula espacial que será cedida pela agência, a Orion. Tanto o SLS quanto o Orion ainda estão em fase de desenvolvimento e o primeiro voo não-tripulado da Orion está previsto para acontecer ainda este ano.

Em dezembro de 2013 a NASA, Boeing, Orbital Sciences Corp e outras empresas afiliadas ao programa se reuniram durante a Affording Mars Workshop e chegaram a um total de seis acordos que poderão ditar a forma como diversas agências espaciais trabalharão para cumprir o objetivo de levar o homem ao Planeta Vermelho.

O objetivo de levar o Homem a Marte será viável através de parcerias (internacionais, comerciais/industriais, intergovernamentais, etc), eficiência, constância de propósitos e políticas e orçamentos consistentes;
A exploração de Marte por humanos será tecnologicamente praticável até o ano de 2030;
Marte deverá ser a prioridade para a exploração espacial humana pelas próximas duas ou três décadas;
De agora até 2030, investimentos e ações em exploração espacial deverão ser priorizadas de forma a agilizar o objetivo de levar o primeiro homem a Marte até o ano de 2030;
A utilização da Estação Espacial Internacional e parceirias internacionais serão essenciais para as missões espaciais no espaço profundo;
A continuidade das missões robotizadas a Marte pelos anos 2020 é essencial para o sucesso das missões humanas ao planeta.
Apesar dos termos acordados, Carberry afirmou que ainda não se sabe que tipo de missão será melhor quando a primeira missão tripulada ao Planeta Vermelho for lançada, se ela será curta ou longa.

Importância da Estação Espacial Internacional

Modelo e referência quando se trata de colaboração internacional, a Estação Espacial Internacional (EEI) pode ensinar lições importantes sobre a ida do homem a Marte. "A missão da estação espacial, que há pouco foi prorrogada até 2024, é o melhor exemplo de orçamento consciente e sustentável estabelecido para um grande projeto espacial", acrescentou Carberry.

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"O único motivo para ela ter sobrevivido por tanto tempo é porque é uma missão internacional. Ela é respaldada por tratados internacionais e fortes acordos entre vários países. Se seguirmos em frente com nosso projeto e tomarmos a EEI como modelo, então este será o maior legado dela, porque ela terá provado que seu modelo de sustentabilidade funciona de verdade", afirmou Carberry.

Missão intermediária

Outra ideia levada em consideração pelo grupo na reunião foi a de uma missão intermediária que construiria uma estação espacial de apoio para a missão tripulada a Marte. As agências envolvidas deverão levar tal ideia em consideração assim que a data de lançamento nos anos 2030 estiverem mais próximas.

A missão intermediária poderá ser qualquer coisa, desde o ambicioso projeto da NASA em desviar a rota de um asteroide para que ele orbite a Lua e possa ser explorada por astronautas, até a construção de uma estação espacial temporária, onde os astronautas ficariam encubados e aprenderiam mais sobre a vida no espaço.

"Quando eles estão na EEI, eles se comunicam com a Terra todos os dias. Eles não podem fazer praticamente nada sem a autorização do Controle de Missão", disse Carberry. "Eles precisam deixar esse hábito de lado, e eles sabem disso".

Outras missões

Companhias privadas estão planejando suas próprias missões para o Planeta Vermelho. A Mars One está planejando enviar um grupo de pessoas para colonizar o planeta numa missão única em 2022. A companhia também planeja enviar um robô ao planeta em 2018.

Já a missão Inspiration Mars, agora agendada para ocorrer em 2021, planeja enviar duas pessoas para sobrevoar Marte. A missão privada pode ser uma boa precursora antes que se tente um pouso completo com humanos em Marte, acredita Carberry.

Se a missão Inspiration Mars realmente ocorrer em 2021, ela poderá auxiliar os cientistas a compreenderem como o homem colocará seus pés em solo marciano nos anos 2030, concluiu Carberry.

FONTE: http://canaltech.com.br/

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