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Meteorito raro possui materiais mais antigos do Sistema Solar, diz estudo

Objeto foi formado há cerca de 4,5 bilhões de anos, segundo cientistas.
Pesquisa foi publicada na revista 'Science', nesta sexta-feira (21).

Cientistas da Universidade da Califórnia em Davis, nos EUA, em colaboração com a agência espacial americana (Nasa) e com outras instituições, estudaram fragmentos de um meteorito caído em território americano em abril deste ano, que passou como uma bola de fogo pelo céu sobre a Califórnia e Nevada.
Por meio de análises geoquímicas, os pesquisadores descobriram que o objeto possui alguns dos materiais mais antigos do Sistema Solar, os mesmos que ajudaram a formar os planetas vizinhos da Terra e nosso próprio mundo.

Pertencente à classe dos condritos carbonáceos, o meteorito primitivo foi formado há cerca de 4,5 bilhões de anos e soltou-se de um corpo celeste maior, provavelmente um asteróide ou um cometa na órbita de Júpiter, há cerca de 50 mil anos, segundo os cientistas. Além dos materiais pré-Sistema Solar, o meteorito é formado de poeira cósmica.
O estudo sobre o meteorito e seus fragmentos foi publicado na revista "Science", nesta sexta-feira (21). Segundo os cientistas, o objeto se fragmentou ao cair na Terra e é um dos mais raros já encontrados.

Complexo
Chamado de meteorito de Sutter Mill, em referência ao local onde foram encontrados seus pedaços, o objeto possui uma estrutura química complexa e diversificada, que indica que a superfície dos asteróides e cometas que dão origem aos condritos é mais complicada do que se imaginava.
O meteorito de Sutter Mill entrou na atmosfera do planeta a uma velocidade de 28,6 km por segundo - segundo a pesquisa, trata-se do "mais rápido e mais energético" objeto a cair na Terra desde 2008, quando um asteróide atingiu o Sudão, na África.
Para localizar os fragmentos, os cientistas consultaram imagens de radar, fotos e vídeos da passagem do meteorito, além do relato de testemunhas. Vários pedaços foram encontrados instantes antes de tempestades, que poderiam fazer os objetos se perderem para sempre.
O objeto perdeu a maior parte dos 45,3 mil kg que possuía ao entrar na atmosfera do planeta e explor, segundo o estudo. Os cientistas conseguiram coletar apenas cerca de um kg, com os fragmentos.


FONTE: G1.COM

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